Maria Cristina Lopes Quando a mente está leve a dança flui Psicologia da dança

O ballet como prioridade X o ballet como opção

O Ballet como prioridade x o ballet como opção

Muita gente faz o ballet com a intenção de se formar uma bailarina clássica; vir a ser uma profissional de dançar de uma companhia ou dando aulas. Porém, outras tantas pessoas fazem o ballet como hobby. Neste post resolvi falar nessas duas vertentes: o ballet como prioridade e o ballet como opção.

O Ballet como prioridade

“O ballet sobre todas as coisas”.
Quem quer realmente ser bailarino; trabalhar com dança, precisa levar o ballet muito a sério.
Horas e horas, de muita dedicação diária. Disciplina, abre-se mão de outras coisas para treinar, fazer aulas, ensaiar, repetir e repetir de novo. Em busca desse objetivo maior. Não dá para se formar em dança do dia para noite, sem praticar, sem priorizar as aulas.
É necessário presença; prática e força de vontade. Tem muita gente indo para o ballet todos os dias, se você quiser ser equivalente, precisará fazer por onde. Sem faltar, a não ser em casos extremos; cuidando do físico; tendo uma alimentação regrada; fazendo exercícios extra aula; indo ao máximo de aulas; lendo; assistindo. Viver o ballet de maneira intensa.

Mas o ballet é para todos!
O ballet é de quem gosta.
O ballet é de quem faz.

Então se o ballet não for sua prioridade, faça o ballet como opção.

A fim de se condicionar fisicamente, porque gosta de ballet, porque quer se exercitar, porque adora dançar, porque quer realizar um sonho ou sei lá por que!
Os motivos são de cada um.
Chega muita gente que quer fazer aulas para melhorar a técnica para outras danças, para dançar na igreja, para emagrecer, para melhorar a postura, para se apresentar no final do ano, para vestir um tutu... Enfim, seja qual for o motivo, é importante comparecer às aulas.

Mas desta forma, sem procurar uma formação, tendo o ballet como uma atividade, as cobranças serão menores. Apesar de que, eu acredito que, se for para fazer, que faça bem feito. Mesmo que seja como opção. Quando se propuser, vá de verdade. Sem abrir mão das suas prioridades por causa das aulas, mas sem abrir mão das aulas, da disciplina e da técnica quando estiver nelas.

É isso!
Vamos bailarinar, de uma forma ou de outra.