Podemos aprender a lidar de maneira mais sagaz com as nossas falhas e limitações, pois na dança, como na vida, uma limitação torna-se um desafio que uma vez superado, nos faz mais forte e preparado para o próximo embate! Isso reconstrói a nossa autoestima, quando nos sentimos mais preparados para os embates da vida – e da dança -, começamos a ter uma auto apreciação positiva sobre nós.
A dança nos faz flutuar e nos encontrar conosco quando o mundo parece nos virar as costas, ela sempre estará lá. Basta uma música, ou nem ela. A dança está em nós, e basta existirmos para dançarmos. Não há uma condição material, de tempo, lugar ou espaço, apenas precisamos desconectar do mundo e nos conectar com a nossa própria história, com a nossa existência, com a nossa vida e com a nossa alma.
Dançar é se libertar de amarras pessoais e sociais. Quando dançamos somos capazes de expressar para o mundo nossas dores, alegrias e desejos. Através disso podemos transgredir as barreiras que o mundo nos impõe e as barreiras que existem dentro de nós.
Dançar é oportunidade de poder olhar todos os dias para dentro de si. Se reavaliar enquanto ser humano ora limitado ora incrivelmente potente. A dança nos chama a ser cada dia melhores, para nós, para o mundo e para a vida.
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A dança é democrática e bastante envolvente! Ela acolhe pessoas de diferentes histórias, tipo físico e condição sócia econômica, portanto não há empecilho para se entregar a ela e viver uma romântica e aventurada história de amor.
A dança enquanto arte nos potencializa. Através dela podemos mostrar o que somos, pensamos e lutamos. Nossa forma de ver o mundo e se posicionar diante dele se escancaram quando movemos o nosso corpo na construção de uma coreografia.
Quando dançamos lidamos necessariamente com nossa autoestima. Começamos a observar os limites e capacidades do nosso próprio corpo e mente e a expor isso para o mundo. Desse modo, a dança se configura como uma excelente oportunidade de auto-observação.
O exercício da autoestima na dança é inevitável, uma vez que começamos a expor para o mundo também as nossas falhas, autoestima é poder se dar conta de que somos falhos e isso não nos causar constrangimento algum, pois falhar é natural, e até nisso somos singulares, pois falhamos cada um ao seu modo e cada falha possui um significado especial, na qual devemos utilizá-lo para nos aperfeiçoar.
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Psicologia da dança
"A psicologia pode ajudar o universo da dança promovendo bem-estar, melhora de rendimento e de aprendizagem e muito mais!" Maria Cristina Lopes.
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