No âmbito da autoconfiança, os participantes confirmaram que a dança contribuiu tanto para uma melhor capacidade física e social nas interações com os outros, assim como impulsionou confiança no potencial criativo e inovador destes. Já em termos da criatividade e relações interpessoais, ambos também afirmaram uma maior facilidade de se relacionar profissional e emocionalmente com os outros e de criar diferentes respostas e soluções devido às técnicas de improvisação em grupo realizadas na dança. (HEINER, 2012)
A autora também apresenta relações da dança com a resolução de problemas em ambientes profissionais, visto que ambos participantes confirmam essa hipótese e um deles ainda complementa apontando as similaridades de criar uma coreografia com solucionar problemas, pois comenta que “o próprio ato de coreografar é uma série de resolução de problemas através da escuta da música e a imaginação dos movimentos que a corresponde” (HEINER, p.4, 2012).
Essas competências pontuadas neste estudo são denominadas no mercado como “soft skills”, que, de acordo com Ferreira (2018), são habilidades intrínsecas necessárias para qualquer ramo profissional, sendo a resolução de problemas uma das mais essenciais para obter sucesso no seu campo de atuação.
As soft skills podem ser definidas, inclusive, como competências comportamentais que são mais enfatizadas e trabalhadas no ambiente profissional ou acadêmico, visto que são observadas a partir da performance desse indivíduo, da capacidade se relacionar, comunicar, organizar, escutar, respeitar e interagir consigo e com os outros ao seu redor. Também conhecidas como habilidades interpessoais ou habilidades pessoais, incluem proficiências como habilidades de comunicação, resolução de conflitos e negociação, eficácia pessoal, resolução criativa de problemas, pensamento estratégico, construção de equipes, habilidades de influência e habilidades de vendas, entre outros (FERREIRA, 2018).
Segundo Nogueira, Francisco e Lemos (2019), as soft skills são competências não-técnicas como comunicação, criação de empatia, confiança com grupos e capacidade de resiliência, que são extremamente relevantes individualmente para o profissional, mas também agregam valor a organização como um todo.
Nesse estudo, os autores ainda relacionam as soft skills com desenvolvimento de liderança, visto que afirmam que um grande líder, independente da área de atuação, utilizam constantemente habilidades técnicas, humanas e conceituais. Essas competências humanas, que correspondem à capacidade de trabalhar bem com pessoas diferentes no intuito de alcançar objetivos como a equipe. Ou seja, desenvolver as soft skills é aprimorar as habilidades humanas e sociais que fazem um líder ter uma performance ainda melhor. (NOGUEIRA; FRANCISCO; LEMOS, 2019)
Desse modo, essas competências são fatores diferenciais e fundamentais para qualquer profissional se manter e crescer no mercado. Atualmente, cada vez mais esses aspectos são considerados prioridades na contratação e recrutamento de pessoas, ressaltando, assim, a relevância de abordá-las e saber como desenvolvê-las (FERREIRA, 2018).
No estudo de Borrego (2020), a autora relaciona as soft skills com o desempenho adaptativo de profissionais recém-formados e aponta que, no mercado atual, a necessidade de aptidão para entregar bons resultados e performar em alto nível em situações de incertezas e estresse é enorme e tende a crescer ainda mais nas organizações. Sendo assim, trabalhar o manejo de imprevistos através da autopercepção e gerenciamento dos comportamentos em contextos estressantes, além de conseguir fazer isso enquanto interage de forma saudável e eficaz com o restante da equipe, é crucial para obter sucesso no cenário de mudanças organizacionais frequentes. (BORREGO, 2020)
Como, portanto, a dança pode contribuir para o desenvolvimento das soft skills e outras competências relevantes no desenvolvimento profissional? Além das técnicas citadas no estudo de Heiner (2012) envolvendo improvisação, criação de coreografias, dança em grupos e o trabalho do corpo na construção de identidade e sociabilidade, a dança também pode auxiliar no desenvolvimento de diferentes tipos de competências.
Lebre, Monteiro e Martins (2014) destacam o papel fundamental da dança na capacidade de autopercepção, principalmente no reconhecimento das próprias emoções, assim como na postura empática - qualidade essencial para qualquer relação interpessoal, segundo os autores. Estes também apontam que, através da “Kinesthesia” (p. 56) que é a sensação do movimento trabalhada na dança, há a aprendizagem contínua de um conjunto de competências sociais, como a capacidade de iniciar interações, suporte emocional, gestão de conflitos e assertividade na escolha apropriada de comportamentos para cada situação, as quais são habilidades cruciais no ambiente de trabalho, mas também estão presentes na concepção de uma alta inteligência emocional.
Esse tipo de competência refere-se à inteligência voltada ao controle emocional, foi primeiramente introduzido por Salovey e Mayer em 1990, mas popularizada por Goleman em 1995 (apud SILVA, 2019). A inteligência emocional, portanto, define-se como a capacidade de controlar emoções e sentimentos em si e nos demais ao seu redor, sabendo discriminá-las e utilizá-las assertivamente como guia para comportamentos e pensamentos (SILVA, 2019).
De acordo com Castro e outras colaboradoras (2011), a maturidade adulta começa a ser formada na infância, sendo imprescindível trabalhar valores, crenças, autoconhecimento, estímulos táteis, visuais, auditivos, afetivos, cognitivos e motores através de atividades como a dança. Ter uma base de competências bem desenvolvidas na infância, permite que posteriormente na adolescência e fase adulta, essa pessoa tenha um melhor formação e integração social.
Além disso, a dança nesse papel educacional, normalmente iniciado na infância, mas que carrega essa função para diferentes idades e estilos, contribui também para aprimoramento de funções intelectuais e construção de disciplina, responsabilidade e comprometimento (CASTRO et al, 2011). Características essas que são pontos-chave observados em profissionais nas contratações, visto que são essas que permitem identificar o alinhamento com a cultura e propósito da organização ou projeto. (NOGUEIRA; FRANCISCO; LEMOS, 2019)
A dança, nesse contexto, é um instrumento de grande potencial para a expressão dos aspectos inviáveis de comunicar de outra forma, sendo por si só um meio de gestão de emoções através das capacidades físicas, rítmicas e de socialização. Assim como proporciona uma formação fundamental no aperfeiçoamento de processos cognitivos, motor e sócio-afetivo, intrínsecos nos conceitos tradicionais de inteligência, essa também auxilia na dimensão emocional ao lidar com o desenvolvimento de resiliência, disciplina, liderança, respeito e consideração pelas pessoas ao redor (SILVA, 2019).
* Este artigo foi elaborado como um trabalho de conclusão do curso “Psicologia da Dança” organizado e dirigido pela psicóloga Maria Cristina Lopes, de forma virtual e com duração de 8 meses. O objetivo desse estudo foi de enfatizar a relevância das diferentes modalidades de dança como potencializadoras das soft skills, ou seja, das competências fundamentais para o desenvolvimento profissional. Para comprovar essa afirmação, foi utilizado o método de revisão bibliográfica de artigos e livros retratando os temas: dança, inteligências múltiplas, inteligência emocional, soft skills, competências sociais, desenvolvimento profissional e psicologia da dança. Através da leitura de estudos já publicados, foi possível concluir que há, sim, relação entre o desenvolvimento de soft skills com os ensinamentos obtidos a partir da dança.
A dança faz parte da evolução humana e, historicamente, sempre esteve presente de forma unânime, até naqueles que dizem não saber dançar. Estudos mostram como esta junto à música exerceram um papel de sistema de sinalização de aliança ao longo dos anos, não só de encontro de pessoas, mas de cooperação entre essas (LOPES, 2019). O envolvimento e sincronia do grupo em relação à música e dança simbolizavam a qualidade da aliança entre eles.
A capacidade de reunir-se em grupos e trabalhar a partir dessa estrutura era também um meio de otimizar as chances de sobrevivência. Isso ocorria muito através de rituais e celebrações - frequentemente envolvendo música e dança. Ou seja, é intrínseco do ser humano a necessidade de se reunir e, ao longo da história, foi observado que a dança, seja qualquer estilo ou com diversos propósitos, esteve presente e se mantém até hoje (LOPES, 2019).
Por ser considerada uma das formas de arte mais antigas, a dança é vista como a primeira manifestação de expressão da humanidade e é usada como um meio de representação dos sentimentos mais íntimos do homem (CASTRO et al, 2011). Como esta acompanha as transformações humanas, essa prática vem evoluindo com as épocas e mantendo-se relevante com seus benefícios até a atualidade.
No âmbito escolar, a dança tem sido reconhecida como um caminho para desenvolver criatividade, imaginação e funções básicas através do caráter lúdico da prática (CASTRO et al, 2011). Já para adultos que buscam aulas de dança de salão, por exemplo, sua função vai além da pedagógica, de educação motora, corporal e espacial, mas sim atuando no intuito da melhor integração social, auto-imagem, comunicação e até aumento de libido e conexão entre casais (ABREU; PEREIRA; KESSLER, 2008).
Pela diversidade de âmbitos que a dança atinge, há também diferentes definições para a tal: podendo ser uma arte, técnica, esporte, exercício, válvula de escape, profissão, sonho, meditação, terapia, linguagem, expressão, entre outros termos. De fato, a dança pode ser muitas coisas, principalmente porque ela pode trazer um significado para cada um que a pratica do mais literal até o mais subjetivo possível. De acordo com Amaral (2009 apud LOPES, p.11, 2019) “a dança é uma arte criativa e cênica, que tem como objetivo o movimento e, como ferramenta, o corpo”. Já para Faro (1998 apud LOPES, p. 11, 2019) a dança “é fruto da necessidade de expressão do homem”. Ou seja, independentemente de que meio essa prática implica maior sentido, a relevância desta para o ser humano é nítida.
Muitos estudos vêm apontando o impacto da dança no desenvolvimento motor, comunicação, postura e de noção espacial em crianças em seus primeiros anos de aprendizagem (BERRO, 1978; SCHAROUN, S.M. et al 2014; PALANGANA, 2015 apud LOPES, 2019). Assim como tem crescido também o enfoque da dança nos adolescentes nas produções científicas, voltando para competências mais intrínsecas como flexibilidade cognitiva, expressividade, atenção, memória, comunicação interpessoal, criatividade, autoestima, ansiedades e a correlação com alguns outros fenômenos da psicologia (LOPES, 2019).
No entanto, pouco é ressaltado sobre o valor da dança no desenvolvimento profissional desses jovens como adultos no mercado de trabalho - seja atuando com a dança ou com qualquer outro campo. É nítida a escassez de produções relacionando como a aprendizagem contínua dessas habilidades físicas e mentais através dos diversos estilos de dança contribuem para que esses indivíduos, quando adultos, estejam muito mais preparados profissionalmente, porém os fatos comprovando essa relação existem e devem ser compartilhados.
O estudo realizado em Nova York, em 2012, pela autora Heather Heiner, apresentou os efeitos a longo prazo da dança em adultos que não trabalham nesse ramo profissionalmente. O estilo de dança estudado foi o “creative dance” que é definido pela autora como uma modalidade que, através da personificação da imaginação com os movimento corporais, dá ênfase na criatividade, expressividade pessoal, inclusão, liberdade para explorar e há amplo uso de imagens.
Por meio de uma metodologia qualitativa, Heiner (2012) acompanhou um homem de 32 anos e uma mulher de 29 anos - os quais não possuem carreiras relacionadas à dança - que fizeram aulas de “creative dance” no mesmo período: dos 3 aos 18 anos. Foram feitas entrevistas com esses participantes, nas quais foram abordados aspectos como: expressividade, autoconfiança, autoconceito ou identidade, relações interpessoais, criatividade e resolução de problemas.
Competências como autogestão, networking, persuasão, comunicação efetiva, capacidade de trabalhar em equipe e solução de conflitos foram algumas das habilidades analisadas no estudo de Nogueira, Francisco e Lemos (2019) sore boas lideranças. Já na pesquisa de Abreu, Pereira e Kessler (2008), foi constatado que a dança de salão influenciou diretamente na timidez e motivação dos participantes, permitindo que estes, após algumas sessões dessa prática, se tornassem mais comunicativos, livres para se expressarem, motivados e conscientes do que é necessário para dar esse reconhecimento a alguém e uma melhora na socialização de forma integral destes. Assim, reforça-se novamente a conexão da dança com as competências sociais mais relevantes aos profissionais atualmente que propiciam esse destaque e propensão a atingir cargos altos em qualquer campo de atuação que seja.
Em outro estudo de Mallmann e Barreto (2012) sobre efeitos da danças nas inteligências múltiplas de crianças, as autoras aprofundam sobre 7 tipos de inteligências identificadas, sendo essas: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Nessa pesquisa, constata-se que a aprendizagem através da dança consegue englobar todas essas dimensões de inteligências, umas mais do que outras, mas permite o desenvolvimento de diversos aspectos em uma só prática para a criança: “percebemos claramente que a dança oportuniza a vivência, a destreza, a agilidade e a compreensão do que fazem e por que fazem, pois o movimento expressivo é, antes de tudo, um movimento consciente, psicomotor.” (MALLMANN; BARRETO, p. 8, 2012).
Sendo assim, percebe-se o enorme impacto dessa prática no início do desenvolvimento infantil para aprendizagem de funções básicas até as mais complexas. Portanto, aqueles que mantêm essa outra forma de ensinamento por mais anos além da infância, têm a dança como fonte de desenvolvimento de novas competências por inúmeros anos em suas vidas. Independentemente, se estes seguirão ou não no meio artístico ou se permaneceram na dança por muitos anos ou não, é inegável como este contexto proporciona características e atributos longevos.
Em suma, a dança é onipresente. Esta foi fundamental no sentido histórico da evolução humana e segue até hoje com esse mesmo intuito, porém agora auxiliando no desenvolvimento de humanos mais conscientes, resilientes, criativos e, contemplando todas as multiplicidades do termo, inteligentes.
Abreu, Pereira e Kessler (p. 652, 2008) afirmam que “a dança é uma das manifestações corporais mais antigas que existe e que sempre relacionou-se com o prazer, com a cultura, diversão, lazer, religião, trabalho…” e é através dela que o ser humano descobriu mais uma maneira de entrar em contato mais profundo com si mesmo, se percebendo, conhecendo e amando mais ainda, desenvolvendo uma maior auto-confiança e auto-imagem ao mesmo tempo que cria uma melhor socialização.
É mais que uma arte, é uma fonte que aproxima o sujeito da sua essência, que permite entender os motivos pelos quais o corpo faz tal movimento, ou o porquê de tencionarmos um certo músculo em situações específicas. Através desse olhar para dentro de si que é possível reconhecer os próprios pontos fortes e aqueles que podem melhorar, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Dançar, portanto, proporciona aprendizados específicos dessa forma artística, mas abrange muito mais que isso. É através da imaginação de movimentos que o sujeito poderá desenvolver a criatividade, da sincronia ao dançar em grupo que desenvolvemos a cooperação, da expressividade pelo corpo que aprendemos a nos comunicar e posicionar, também é por meio da rigidez da técnica que conseguimos ter mais disciplina, da vontade de melhorar um passo da coreografia que nos tornamos mais resilientes, da necessidade de memorizar cada etapa da música que obtemos foco, dos inúmeros ensaios que aprendemos o que é comprometimento e, principalmente, é através da maior consciência sobre o próprio corpo e mente que nos tornamos mais conscientes dos outros que nos cercam.
Então, a dança pode, sim, ter diferentes significados e assumir diversos papéis para cada um, mas é imprescindível o reconhecimento de que, no contexto profissional, esta também pode e deve ser definida como um “instrumento potencializador de competências fundamentais para qualquer profissão”. A sociedade atual sofre mudanças constantes e uma carga de estresse considerável que, sem uma preparação prévia e fortalecimento das soft skills, qualquer profissional terá dificuldade em se adaptar e se destacar. A dança não é o único meio para reforçar essas competências, mas é mais uma alternativa. Reconhecer esta com esse potencial significa ampliar as opções para desenvolver melhores profissionais, permitir que mais setores e pessoas sejam atingidas com esses conhecimentos e, principalmente, saber valorizar uma prática histórica com inúmeros benefícios sociais, físicos e psicológicos.
REFERÊNCIAS:
HEINER, H. Creative dance: Beyond childhood. In: S.W. Stinson, C. Svendler Nielsen & S-Y. Liu (Eds.), Dance, young people and change: Proceedings of the daCi and WDA Global Dance Summit. Taipei National University of the Arts, Taiwan, 2012.
CORTEVILLE, M. K.Dance Your Way to Communication: Dance Movement Therapy to Increase SelfEsteem, Poor Body Image, and Communication Skills in High School Females. The College at Brockport, p. 6 - 53, 2009.
LEBRE, A. P.; MONTEIRO, E.; MARTINS, R. A Inteligência Emocional, Competências Sociais e Traços Psicológicos de Estudantes Universitários de Dança e Reabilitação Psicomotora. Revista Portuguesa de Educação Artística: vol. 4, p. 54 - 61, 2014.
FERREIRA, F. L. Mindset de crescimento como modificador do potencial empreendedor: um estudo experimental em Startups. Repositório Institucional UFMG, p. 16 - 39, 2018.
MALLMANN, M.L.C.; BARRETO, S. J. A dança e seus efeitos no desenvolvimento das inteligências múltiplas da criança. ICPG, p. 2 - 11, 2012.
LOPES, M.C. Curso Psicologia da Dança: temas e perspectivas. Juiz de Fora, MG: Editora Garcia, 1a ed, p. 11 - 160, 2019.
SILVA, G. P. A contribuição da dança para o desenvolvimento de inteligência emocional no espaço escolar. Universidade do Estado do Amazonas (UEA), 2019.
NOGUEIRA, A.A.; FRANCISCO, F.E.; LEMOS, W. O impacto das soft skills sobre a liderança. XII- SIMPED, p. 1 - 9, 2019.
CASTRO, M.L. A socialização da dança na escola. Encontro: Revista de Psicologia, vol. 14, n. 21, p. 37 - 49, 2011.
ABREU, E.V.; PEREIRA, L. T. Z.; KESSLER, E. J. Timidez e motivação em indivíduos praticantes de dança de salão. Conexões: revista da Faculdade de Educação Física da UNICAMP, Campinas, v. 6, ed. especial, p. 649-664, 2008.
BORREGO, A. B. P. O desempenho adaptativo pelos recém-formados: O papel das soft e hard skills e a moderação da autoeficácia. ISCTE: Instituto Universitário de Lisboa, p. 1 - 38, 2020.
COMO FAZER REFERÊNCIA A ESTE ARTIGO:
Chanquini, F. S. (2021, maio 29). Dança e Desenvolvimento Profissional: a arte pelo movimento corporal como estratégia para fortalecer as soft skills
[Blog]. Recuperado de: https://www.mariacristinalopes.com/dan-a-e-desenvolvimento-profissional--a-arte-pelo-movimento-corporal-como-estrat-gia-para-fortalecer-as-soft-skills.html
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